2024

O Começo

Uma busca pela compreensão do homem

Desejo

O desejo, como impulsionador primordial, é a força que nos impulsiona a explorar, a criar, a alcançar novas alturas. É a centelha que acende a jornada do autodescobrimento, inspirando-nos a buscar incessantemente significado e realização.

Violência

A violência, embora muitas vezes sombria e desconcertante, não pode ser ignorada. Reconhecemos a violência não apenas como um ato perverso e negativo. Devemos ter em mente que é ela a responsável por trazer a tona o conflito e a submissão, sem ela não há a força transformadora que coloca os objetos em atrito. 

Benevolência

Na contrapartida, a benevolência surge como a luz que equilibra a balança. É o ato consciente de compreender, de estender a mão com generosidade, de reconhecer a humanidade no outro. A benevolência é a manifestação de nossa capacidade de cuidar, de promover a harmonia e de construir conexões que transcendem as barreiras do egoísmo.

01.

A busca pelo Desejo

A Chama que Alimenta a Jornada Humana

O desejo transcende sua definição comum; é mais do que um simples impulso. É a chama ardente que alimenta a jornada humana em busca de significado e realização. É a força propulsora que nos impele a explorar os reinos mais profundos da existência, a desbravar novos horizontes e a criar, cada ato sendo uma expressão única dessa energia vital. O desejo é a força inextinguível que nos conduz através da complexa teia da experiência humana, incentivando-nos a questionar, a crescer e a desafiar as fronteiras de nossas próprias limitações.

guerra

“A guerra é pai de todas as coisas, de todas é o rei; revela uns como deuses e outros como homens, de uns faz escravos e, de outros, homens livres.” Heráclito de Éfeso

02.

O Conflito e a submissão

Quem não tem para sí como justa a sua causa ?

A violência, frequentemente envolta em interpretações de maldade e negatividade, transcende a dualidade simplista do certo e errado. Encaramos a violência como uma ferramenta complexa, capaz de realizar a imposição de desejos para alcançar resultados desejados. Este olhar vai além das aparências, adentrando um terreno filosófico onde a violência é desvinculada de julgamentos morais.

É imperativo mencionar o paradigma do guerreiro e suas virtudes, que, apesar de envolver-se em atos de extrema violência, incorpora características que o elevam a uma compreensão mais profunda e verdadeira do ser humano. A capacidade de submissão do inimigo não apenas destaca a grandiosidade do guerreiro, mas também traz consigo o reconhecimento de que seus atos possuem consequências tangíveis. É nesse reconhecimento que o praticante da violência se depara com a compreensão do sofrimento, gerando uma reflexão intrínseca sobre a complexidade e as ramificações de suas ações.

 

Paz

“A paz não é ausência de guerra, é uma virtude, um estado de espírito, uma disposição para a benevolência, a confiança, a justiça.” Baruch Espinosa

03.

O caminho ao divino

A busca é por aquilo que nos falta

A benevolência é, essencialmente, a compreensão diante do sofrimento alheio. Para ser verdadeiramente humano, é necessário sentir a dor do outro e, assim, realizar atos de caridade e bondade. Não surpreende que a maior influência que já caminhou sobre a face da terra seja um ser que, revestido de bondade, transformou o belo em feio e a ira em compaixão. Este fenômeno vai além da compreensão racional; o amor que se manifesta é algo que preenche o espírito, não o corpo, tornando a penitência um alívio para sua dor.

A fortaleza e a coragem são imprescindíveis para cultivar o amor e a bondade, evidenciando que estamos suscetíveis a realizar atos perversos. As virtudes que almejamos adquirir estão todas contidas dentro da bondade e da benevolência; não há sequer uma que esteja excluída. Portanto, o reconhecimento é a chave para nos tornarmos seres evoluídos.